GERAÇÃO PRÉ-ADÂMICA

terça-feira, 22 de setembro de 2015

EGIPCIO QUER INDENIZAÇÃO DE ISRAEL PELAS PRAGAS DO ÊXODO



As 10 pragas bíblicas enviadas ao Egito enquanto o faraó se recusava a libertar o povo judeu do cativeiro estão no centro de um debate no país. Um jornalista e escritor de um importante jornal local quer processar Israel para cobrar uma indenização pelos prejuízos causados ao país pelas pragas.

Ahmad al-Gamal, colunista do diário Al-Yawm Al-Sabi, reconhece as pragas mencionadas na Bíblia como verdadeiras, e em cima disso, quer que o Egito seja indenizado: “Queremos ser compensado pelas 10 pragas que foram impostas a nós como resultado das maldições dos antepassados judeus que caíram sobre nossos antepassados. Eles não mereciam pagar pelo erro do governante do Egito naquela época, o faraó”, escreveu al-Gamal.

De acordo com o WND, a pedida de al-Gamal é encarada como piada por muitos dos leitores do jornal, porém, há pessoas que tomaram o texto como um argumento sério, afinal o país atravessa uma grave crise econômica e política. No lado oposto da questão, Israel é a nação com democracia mais estabelecida no Oriente Médio, e há anos desfruta de estabilidade política e econômica.

“O que está escrito na Torá demonstra que o faraó que oprimiu os filhos de Israel, não o povo egípcio. Mas caiu sobre nós a praga de gafanhotos, e nada permaneceu após a praga que impediu as águas do Nilo de ser bebida por um longo tempo, a praga da escuridão que manteve o país escuro”, explica al-Gamal. “Queremos uma compensação por todo o ouro, prata, cobre, pedras preciosas, têxteis, couro e madeira, peles de animais e outros materiais que os judeus usavam em seus rituais”, cobrou, fazendo referência ao material que foi usado para a construção de Tabernáculo no deserto.


Porém, há também quem critique o colunista, pois sendo muçulmano, o fato de ele ter citado passagens bíblicas do Antigo Testamento irritou os radicais religiosos do país.

Por Tiago Chagas, para o Gospel+

PROVAS DO ÊXODO DO POVO HEBREU DO EGITO



O cineasta e pesquisador Tim Mahoney se dedicou a provar que o êxodo do povo hebreu narrado na Bíblia Sagrada é um fato histórico, e o resultado do trabalho está no documentário “Patterns of Evidence: The Exodus” (“Padrões de Evidências: O Êxodo”, em tradução livre do inglês).

Interessado em provar que a visão cética de muitas pessoas a respeito da abertura do mar para a travessia dos hebreus e a peregrinação ao longo de quatro décadas pelo deserto estava equivocada, Mahoney dedicou anos de estudo em uma extensa jornada.

De acordo com informações do Christian Today, o cineasta encontrou evidências que suportam a história do Êxodo escrito na Bíblia: “O que começou como uma crise de minha própria fé levou a uma incrível viagem de descoberta”, compartilhou Mahoney.

O cineasta explicou que os arqueólogos não conseguiam encontrar evidências históricas para legitimar a narrativa do livro do Êxodo porque eles estavam olhando para o período de tempo errado.

“A maioria dos estudiosos de hoje não veem as evidências para a história do Êxodo do Egito… A maioria das pessoas que diz que não há nenhuma evidência [para o êxodo] está olhando para um período de tempo específico”, explicou, acrescentando que “quando eles olham para esse tempo e não veem nenhuma evidência, dão o caso por encerrado. Esta é uma situação onde as pessoas não têm feito as perguntas certas”.


No documentário “Patterns of Evidence: The Exodus”, ele resume suas descobertas e não apenas explora a narrativa bíblica sobre o êxodo, mas também fala sobre questões importantes ligadas ao governo de José no Egito e a conquista de Canaã pelos hebreus após a fuga.

“Eu acho que é muito provável que esses eventos aconteceram”, disse Mahoney, que está muito animado com o apoio que o documentário vem recebendo: “Nossa equipe dedicada, que trabalhou incansavelmente em ‘Patterns of Evidence: The Exodus’, não poderia ser estar mais entusiasmada com o apoio esmagador que nosso filme recebeu em todo os Estados Unidos”, concluiu.

terça-feira, 8 de setembro de 2015

ENTENDA AS DEZ PRAGAS DO EGITO.



O que representavam as 10 pragas do Egito?

Um trecho que, sem dúvida, chama muito a atenção dos cristãos ou mesmo não cristãos, é a passagem sobre as 10 Pragas que o Senhor lançou sobre o Egito.

Estas terríveis pragas tiveram por fim levar Faraó (Faraó, era o título dado ao monarca do Egito ) a reconhecer e a confessar que o Deus dos hebreus era supremo, estando o seu poder acima da nação mais poderosa que era então o Egito (Ex 9.16; 1Sm 4.8) cujos habitantes deveriam ser julgados por sua crueldade e grosseira idolatria.

Porém, poucos conhecem um importante aspecto dos planos de Deus para aquele povo e para os nossos dias. Além da principal finalidade, relatada na Bíblia, que é libertação do povo de Israel, cativo do Faraó, as 10 pragas tiveram grande importância sobre os habitantes do Egito. Deus estava desafiando os deuses egípcios.

E como se deu isso? A resposta é simples. Imagine: Por que Rãs, Gafanhotos, Águas em Sangue, Chuva de Pedras…? O certo é que Deus queria falar algo mais. O Deus de Israel estava se revelando ao Seu povo e ao Império Egípcio. Cada praga era direcionada a divindades, conforme a credibilidade do povo em confiar nesses “falsos senhores”. Abaixo você pode ver mais detalhadamente esse processo.

1) Água em sangue (Êx. 7:14-24)

A primeira praga, a transformação do Nilo e de todas as águas do Egito em sangue, causou desonra ao deus-Nilo, Hápi. A morte dos peixes no Nilo foi também um golpe contra a religião do Egito, pois certas espécies de peixes eram realmente veneradas e até mesmo mumificadas. (Êx 7:19-21)

2) Rãs (Êx. 8:1-15)

A rã, tida como símbolo da fertilidade e do conceito egípcio da ressurreição, era considerada sagrada para a deusa-rã, Heqt. Assim, a praga das rãs trouxe desonra a esta deusa. (Êx 8:5-14)

3) Piolhos – (Êx. 8:16-19)

A terceira praga resultou em os sacerdotes-magos reconhecerem a derrota, quando se viram incapazes de transformar o pó em borrachudos, por meio de suas artes secretas. (Êx 8:16-19) Atribuía-se ao deus Tot a invenção da magia ou das artes secretas, mas nem mesmo este deus pôde ajudar os sacerdotes-magos a imitar a terceira praga.

4) Moscas (Êx. 8:20-32)

A linha de demarcação entre os egípcios e os adoradores do verdadeiro Deus veio a ficar nitidamente traçada da quarta praga em diante. Enquanto enxames de moscões invadiam os lares dos egípcios, os israelitas na terra de Gósen não foram atingidos pela praga (Êx 8:23,24). Deus algum pôde impedí-la,nem mesmo Ptah, “criador do universo”, ou Tot, senhor da magia.

5) Peste sobre bois e vacas (Êx. 9:1-7) – A praga seguinte, a pestilência no gado, humilhou deidades tais como: Seráfis (Ápis) – deus sagrado de Mênfis do gado, a deusa-vaca, Hator e a deusa-céu, Nut, imaginada como uma vaca, com as estrelas afixadas na sua barriga. Todo gado do Egito morreu, mas nenhum morreu de Israel. (Êx. 9:4 e 7).

6) Feridas sobre os egípcios (Êx. 9:8-12)

Deus nesta praga zombou a deusa e rainha do céu do Egito, Neite. Moisés jogou o pó para o céu que deu um tumor ulceroso na pele do povo que doeu demais. Os magos também pegaram a doença e não puderam adorar a sua deusa e rainha religiosa. Israel novamente foi poupado dessa praga. (Êx. 9:11)

7) Chuva de pedras (Êx. 9:13-35)

A forte saraivada envergonhou os deuses considerados como tendo controle sobre os elementos naturais; por exemplo, Íris – deus da água e Osiris – deus de fogo.

8) Gafanhotos (Êx. 10:1-20)

A praga dos gafanhotos significava uma derrota dos deuses que, segundo se pensava, garantiam abundante colheita. Deus encheu o ar de gafanhotos. Os deuses egípcios (Xu – deus do ar e Sebeque – deus-inseto) não puderam fazer nada para não deixar acontecer. (Êx 10:12-15)

9) Escuridão total (Êx. 10:21-23)

Com esta praga Deus derrubou o deus principal do Egito, Rá, o deus-sol. A palavra Faraó significa sol, ele era um deus. Egito ficou nas trevas (sem ver nadinha) durante 3 dias, mas Israel ficou na luz. (Êx. 10:23).

10) Morte de todos os primogênitos (Êx. 11-12)

Inclusive entre os animais dos egípcios – A morte dos primogênitos resultou na maior humilhação para os deuses e as deusas egípcios. (Êx 12:12) Os governantes do Egito realmente chamavam a si mesmos de deuses, filhos de Rá ou Amom-Rá.
Depois disto todos souberam que Deus era o Senhor e Seu nome ficou anunciado em toda a terra. Deus destruiu todo deus falso do Egito. Na morte do primogênito Deus mostrou que Ele tem na Sua mão o poder de morte e de vida. O Faraó tinha pretensão de ser adorado, de ser uma divindade. O primogênito era, em potencial um faraó, pois era o herdeiro do trono. Deus demonstrou a falsa deidade de Faraó e seu filho.