GERAÇÃO PRÉ-ADÂMICA

quarta-feira, 13 de junho de 2012

PARA O PLIM PLIM, MULHER EVANGÉLICA É:

Texto de Danilo Fernandes, do Genizah! ( http://www.genizahvirtual.com/2012/06/filho-de-silas-malafaia-trolla-o.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+Genizah+%28Genizah%29 )

Para a dramaturgia Global a típica mulher evangélica é a crente da b*** quente: Uma mulher de passado duvidoso. Ex-modelo, manequim, peladona que agora se veste com saias até as canelas, blusa de botão e manga curta, cabelos enormes, sapato fechado, buço, óculos, sem maquiagem, sem desodorante (usa Bibliaxona) e casaco em pleno verão. Só fala chavão e, no intimo, continua uma tremenda sem-vergonha que a primeira oportunidade tira a roupa e pede para ser chamada de lagartixa e ser jogada na parede.



E qual é a origem deste esteriotipo ofensivo? A recorrência de certos padrões em personagens de folhetim é da arte. Não é um fenômeno atormentando somente os evangélicos. Muitos outros grupos sofrem com ataques deste tipo. A diferença é que eles protestam e se há força de representação a coisa muda. E não precisa ser religião não! Eu me lembro de uma personagem de novela, vagabunda toda a vida, que era enfermeira e o sindicato dos enfermeiros foi lá e pregou a TV Globo com um processo. Uma reação a um esteriotipo preconceituoso recorrente. Em toda novela, tinha uma enfermeira que ao menor sinal pulava na cama do doente. Então tem de protestar mesmo! No caso das evangélicas, temos duas origens. A primeira remete a uma série de personagens de Nelson Rodrigues, sempre presentes em suas crônicas – a beata católica que no fundo é uma devassa. Acabaram as católicas devassas, ou melhor, as devassas dissimuladas no papel de beatas e as evangélicas assumiram o posto e, tadinhas, não tem um Malafaia para lhes defender (ironia, heim?). A segunda origem é obra e graça da mais triste realidade da nossa indústria de testemunhos. A ambição midiática de certo perfil de pastores que encontra estimulo extra na evangelização de artistas, jogadores de futebol e modelos famosas. Sempre um processo que dispensa o discipulado e acelera a exposição do “convertido” à comunidade objetivando atrair a atenção da imprensa e a curiosidade dos caçadores de conversões espetaculares. Houve um tempo que se convertiam tantas modelos de revista masculina que se tinha a impressão que havia uma célula da Sara Nossa Terra na Revista Playboy. É ou não é? Hoje, há mais gente se especializando neste “campo missionário”.


Com tanta loura-modelo se convertendo, teve editora que lançou a Bíblia desenhada em cores!




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