Vejam o absurdo que aconteceu no diálogo abaixo: Uma empresa de cobrança, por meio de uma funcionária crente, denigre a imagem de um membro em sua igreja. ( Os nomes foram trocados, mas a história é verídica )
Toca o telefone e....
PPP: - Igreja Evangélica @#&*+, bom dia!
?: - Bom dia! De onde fala?
PPP: - Igreja Evangélica @#&*+.
?:- Ah! Aí é uma Igreja?
PPP:- Sim.
?:- O SSS está?
PPP:- Não. Vai estar aqui só á noite!
?:- Ele é Pastor aí?
PPP:- Não. Ele faz louvor aqui.
?:- Ah! Ele é Levita, então?
PPP:- Sim.
?:- O senhor é pastor dele?
PPP:- Não. Sou diácono aqui.
?:- Ah! Bom. Eu queria comunicar aí que o SSS não está agindo corretamente.
PPP: - É mesmo, como assim?
?:- Ele comprou um carro pela VVV Financeira e não paga de jeito nenhum, já está com 3 prestações atrasadas...
PPP:- Espere aí, com quem eu estou falando?
?:-YYY.
PPP:- De onde?
YYY:- Escritório de Advocacia e Cobrança <>:}.
PPP:- Sei...
YYY:- Eu sou evangélica e conheço a Palavra. O SSS não está em condições de cantar aí, pois uma pessoa que atrasa prestações, com certeza atrasa também o dízimo, isto não é correto.....
PPP:- Espere um minuto.
YYY:- Sim.
PPP:- Eu acho que você está misturando as coisas.
YYY:- Por quê?
PPP:- Se você está falando de um escritório de cobrança, deve se limitar a fazer a cobrança e para ele.
YYY:- Sim, mas liguei para ele e não consegui falar.
PPP:- Ok. Mas você não deveria misturar esse fato com a área espiritual e....
YYY:- Tudo bem. ( Desligou o telefone )
Imediatamente, PPP, o Diácono da igreja, entrou em contato com SSS, o "levita", e contou-lhe o fato.
Indignados, não com a cobrança, mas com a forma com que a mesma foi feita, concluíram que isto não poderia ficar assim.
PPP colocou o diálogo acima no papel e SSS fez uma ocorrência policial. De posse da mesma, SSS entrou com um processo no juizado de pequenas causas e, depois de 3 pequenas audiências, com as participações de SSS, dos advogados da VVV Financeira e do Escritório de Cobrança <>: e da testemunha PPP, o juiz achou procedente a reclamação de SSS e determinou que o mesmo fosse indenizado em R$ 2500,00 por danos morais.
Sabe-se que SSS, a época do fato, estava "em dia" com seu Dízimo.
Sabe-se também que YYY, a evangélica que "conhece" a palavra ( mas não bem, né? ), foi demitida e que a empresa em que trabalhava foi multada em R$ 35000,00 além dos honorários e custos processuais.
Sabe-se ainda que SSS se utilizou do dinheiro recebido para quitar parcelas do financiamento.
Como disse acima, PPP, SSS, YYY, VVV Financeira e Escritório de Cobrança <>:, são nomes fictícios de personagens e história reais.
Atrasar prestações não deveria acontecer, e, se acontece, é lícito e normal que haja cobrança.
Mas o que fez essa má funcionária é algo absurdo, um método obscuro e abominável de tentar conseguir êxito no seu trabalho, ainda mais para uma pessoa que se diz "evangélica".
Na minha opinião, ser só demitida ficou barato! Deveriam arrumar uma forma para que a mesma pagasse a indenização e a multa de seu próprio bolso, pois duvido que ela foi orientada por alguém a fazer isso!
Que fique de lição à todos que leiam este post. Ainda que devendo, os consumidores merecem respeito e estes devem fazer valer os seus direitos.
E quanto a YYY, se a mesma voltar a este tipo de atividade, que deixe as coisas de Deus de fora das suas atribuições profissionais!
É isso aí!
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