GERAÇÃO PRÉ-ADÂMICA

sábado, 8 de outubro de 2011

OS QUATRO MILAGRES DO CALVÁRIO



Lucas 23. 44


Este sermão será dividido em quatro temas:
1. Trevas (Lc 23. 44);
2. Véu rasgado (Mt 27. 51);
3. Terremoto (Mt 27. 51);
4. Os mortos ressuscitados (Mt 27. 52).

Ø TREVAS

Introdução





Trevas Sobre a Terra.

A Bíblia diz que houve trevas sobre toda a Terra. Alguns acham que poderia ter sido um eclipse total na região, mas cremos que não. Um eclipse dura apenas alguns minutos, e nesse caso as trevas duraram três horas.

1. Trevas versus luz (Mc 15. 33). Desde a hora sexta (meio-dia), até a hora nona (três horas da tarde), as trevas suplantaram a luz.

2. Trevas repentinas. O dia estava claro, Jesus agonizava e o povo zombava. O reinado das trevas seria curto, a Luz do mundo se extinguiria por pouco tempo (Jo 12. 31).
3. Trevas espessas. Nenhum raio de luz. Toda a torrente de pecado da humanidade escureceu o Sol. Era a separação entre Deus e Jesus, que se fazia pecado por nós. Jesus sentiu-se desamparado, era a dor do silêncio do Pai (Mc 15. 34)!

O que é o Milagre das Trevas Ensina?

1. A Verdadeira Identidade de Jesus. Ele era o filho de Deus em forma humana (Fp 2. 7, 8). Sua missão era aquela: destruir o império das trevas (I Jo 3. 8). Os judeus pediram um sinal a Jesus (Mt 12. 38 – 40), agora Deus lhes dava o sinal. Até o centurião romano reconheceu a divindade de Jesus (Mc 15. 39).
2. Enfatizam a morte de Jesus. Sua morte desfez as trevas do pecado que envolvia o homem. Seu sangue nos purifica de todo o pecado (I Jô 1. 7). Que pode ter maior importância do que isto?
3. As trevas simbolizavam o sofrimento do Pai e do Filho. Elas ocultaram dos olhos o intenso sofrimento e a angústia de Cristo na cruz. Onde estavam Pedro e Tiago e os demais discípulos que o acompanharam no Getsêmani? Só João e Maria, mãe de Jesus e a outra Maria e a Madalena estavam ali (Jô 19. 25 – 27).
4. Simbolizavam a crueldade e a negridão da alma humana, personificadas naqueles que crucificaram a Cristo.
Conclusão
Para os salvos as trevas do Calvário já passaram. Tudo se fez luz. Cristo é a Luz do Mundo (Jô 9. 5; 12. 35, 36). Deixe as trevas e vem para a Luz.

Ø O TERREMOTO

Introdução



Desde de o princípio a Terra tem sido abalada por terremoto, e à medida que o fim dos tempos se aproxima eles aumentarão em número e intensidade. Entre os sinais da proximidade de sua vinda, Jesus destacou este fato. Mas o que aconteceu no Calvário foi diferente. A natureza foi abalada com a morte do Filho de Deus.

I. A Natureza do Terremoto.

Talvez alguns se espantem quando digo que aquele abalo sísmico foi um milagre. Certamente não foi um terremoto comum, porque:

1. Deu-se no instante da morte de Jesus. Não antes, nem depois (v. 50);
2. Foi uma das maravilhas da crucificação (assim deve ser classificado);
3. Acompanhou o brado de Jesus (v. 50). Não resultou de acomodação da Crosta Terrestre, mas do brado daqueEle que tinha consumado a redenção.
4. Abriu os túmulos, mas só os santos ressuscitaram (v. 52), predizendo a vitória de Cristo sobre a morte;
5. Não derrubou a cruz. Ela proclamou o triunfo de Cristo sobre as trevas (Cl 2. 14, 15)

II. O TESTEMUNHO DO TERREMOTO

O terremoto ocorrido no Calvário teve um propósito. Deus não abalaria a terra sem um objeto. Ele queria que o fato ficasse marcado indelevelmente na memória da humanidade, como um testemunho do preço pago por seu Filho pelo resgate das nossas almas (I Pe 1. 18, 19).
1.O terremoto foi um sinal para as testemunhas (v. 54).
2.Sinai versus Calvário (Hb 12. 18 – 21). O Sinai foi à profecia do Calvário; O Calvário, o cumprimento do Sinai.
· Sinai, a miséria e condenação do homem (a Lei);
· Calvário, remédio e benção para o homem;
· No Sinai, a terra estremeceu como se fosse dor;
· No Calvário, a dor do Salvador estremeceu a terra!
3.O pecado de Adão trouxe maldição sobre a terra (Gn 3. 17). A morte de Jesus anulou a maldição e trouxe a benção a todos os homens (Rm 5. 12 – 21)
Conclusão
A insensibilidade do homem à voz de Deus, às vezes, o leva a falar ao homem por meio de terremotos e outros fenômenos físicos. Em Filipos, na Macedônia, foi preciso um terremoto para que o carcereiro ouvisse o Evangelho (At 16. 26 – 33). Deus esta te chamando manso e suave.

Ø O VÉU RASGADO


Introdução






Este foi o terceiro milagre na crucificação. Ambos resultaram do brado de Jesus ao entregar o espírito ao Pai (Mt 27. 50; Mc 15. 37). O terremoto rasgou o véu que separava o Lugar Santo do Santíssimo, sem derrubar o templo.

O que o Véu Simbolizava?

Separação entre o pecador e Deus. Separava o Lugar Santo do Santíssimo (Ex 26. 31 – 33). Só era transposto no dia da Expiação, pelo sumo sacerdote levando o sangue da expiação e o incenso santo.

A Divisão do Templo

5. O Átrio. Era o pátio da congregação. Ali o povo entrava.
6. O Lugar Santo. Ali ficava o altar dos sacrifícios, onde só entravam os sacerdotes para oferecerem os sacrifícios e fazer a expiação pelos pecados (Lv 4. 30 – 34; 8. 11 – 15). O altar dos sacrifícios apontava para cruz, onde seria imolado o Cordeiro de Deus (Jo 1. 29).
7. O Santo dos Santos. Ali ficava a Arca (simbolizava a comunhão com Deus), coberta pelo propiciatório, sobre o qual era aspergido o sangue da expiação (Lv 16. 11 – 14). O acesso a Deus só é possível através do sangue de Jesus.

Aberto o Caminho para Deus

1.Rasgou-se o véu. Não até a metade, mas de alto a baixo (Mt 27. 51). Estava livre o caminho para Deus (Hb 10. 19, 20). O Véu foi rasgado no momento em que Jesus morreu:
a) Por mão invisível;
b) Sem derrubar o templo;
c) Sem cair em pedaços (V. 51);
d) Não por alguém entrando à força.
2.O brado de Cristo (Mc 15. 37). Proclamou a vitória contra as potestades das trevas (Cl 2. 14, 15). Sua missão estava consumada (Jo 19. 30).
3.Quando foi rasgado? Na hora do sacrifício da tarde. Os sacerdotes viram o milagre e alguns se converteram (At 6. 7). Os evangelhos nunca foram contraditados pelos judeus. As autoridades romanas não desmentiram este fato.
4.Fim do sacerdócio araônico. Nunca mais o sumo sacerdote teria de levar sangue de animais para dentro do véu. O segredo secular do Santo dos Santos foi descoberto. Agora nós, sacerdotes do Novo Concerto, podemos entrar no Lugar Santo, pelo sangue de Cristo. O povo ficava fora, no Átrio. Agora todos podem entrar.
Conclusão
Antes o acesso a Deus estava vedado, mas Cristo anulou o pecado e abriu-nos o caminho da salvação (Hb 10. 18 – 23).


Ø OS MORTOS RESSUSCITADOS (MT 27. 52, 53).

Introdução



A doutrina da ressurreição é uma das colunas mestras da fé cristã. Sem ela não teria significado a morte de Cristo (I Co 15. 1 – 20). O que aconteceu no momento da morte de Cristo não foi à ressurreição final, porque aqueles mortos voltaram a viver durante algum tempo e depois morreram outra vez, e aguardam a ressurreição final (I Co 15. 21 – 23).

II. Não Era ainda a Ressurreição Final.

1. Na ressurreição não será necessário alguém abrir os túmulos para os corpos gloriosos saírem (I Co 15. 54, 55).
· Ao ressuscitar, Cristo saiu do túmulo antes de a pedra ser tirada;
· A pedra só foi tirada para provar que Ele não estava mais no sepulcro (Lc 24. 5 – 7);
· No caso de Lázaro, a pedra teve de ser tirada antes de ele sair do túmulo;
· No milagre no Calvário, o próprio Deus fendeu a terra com o terremoto e os sepulcros se abriram.
Nem todos os mortos que ali estavam ressuscitaram, mas apenas alguns dos santos. Não foi a ressurreição geral, e sim a proclamação do triunfo de Cristo sobre a morte e o Hades (Mt 16. 18)

II. Deus Conhece os Túmulos dos Seus Servos

· Havia muitos mortos sepultados naquela região, mas somente alguns santos foram ressuscitados;
· Os túmulos abertos provam que Jesus tem poder sobre a morte. Ela não é o fim (Jo. 25 – 29);
· Preciosa aos olhos do Senhor é a morte dos seus santos (Sl 116. 15).

III. A Salvação Foi Consumada

1. A vitória de Cristo sobre a morte deu-se no momento em que Ele expirou;
2. Seu corpo não sofreria a corrupção (Sl 16. 8 – 10);
3. Os túmulos se abriram no instante de sua morte;
4. No Hades proclamou a vitória aos mortos (I Pe 3. 18, 19);
5. O aguilhão do pecado é a morte, mas Jesus o destruiu (Rm 5. 21);
6. No instante da morte tirou os nossos pecados (Jo 1. 29);
7. No mesmo instante abriram-se os túmulos (Ap 1. 18);
8. Impossível acrescentar algo à obra de Cristo: nem boas obras, nem purgatório. O Calvário resolveu o problema do pecado!
Conclusão
1. Não há mais impedimento de acesso à salvação;
2. Jesus tem poder para abrir todos os túmulos: da depressão, dos vícios, das drogas, etc.
3. Jesus tem poder para te tirar da morte e te dar vida (Rm 6. 23);
4. A Salvação é oferecida hoje, aceita Jesus agora!

É isso aí!


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